sexta-feira, 26 de julho de 2013

NANÃ BURUQUÊ - SANT´ANA

Mulher nazarena, mãe da Virgem Maria e, portanto, avó materna de Jesus Cristo.

Venerada como padroeira das mulheres casadas, especialmente das grávidas, cujos partos torna rápidos e bem-sucedidos, é também protetora das viúvas, dos navegantes e marceneiros.

Ana, cujo nome em Hebraico significa “Graça” , pertencia à família do Sacerdote Aarão e seu marido Joaquim pertencia à família real de DAVI. 


- Sant´Ana - Graça

- São Joaquim - Fortaleza

SÃO JOAQUIM, SANT´ANA E MARIA


Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.

Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.
Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. 


SANT´ANA E MARIA
No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta". Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação.

Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.

A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos.

Dia 26 de julho, mês que passou a 

ser denominado mês de Sant'Ana. 


SANT´ANA, MARIA E SÃO JOAQUIM
Ana, por certo, acompanhou todos os momentos decisivos da História da Salvação, desde a Anunciação do Anjo, informando-a do nascimento de sua filha, o casamento de Maria e José que foi em sua casa e a preparação dos alimentos e agasalhos para a viagem de sua filha e seu genro até Belém.

Seu coração de mãe ficou apertado ao ver, Maria já no final da gravidez, partir sentada no burrinho Sorec e puxado por José.

- Ana recebe noticias: Maria e José, são obrigados a fugir para o Egito!



Foram cinco anos de espera, Ana aguardava ansiosa pelo momento de ter em seus braços, seu neto, o Messias esperado.
SÃO JOSÉ, JESUS E MARIA

Com a chegada da Sagrada Família  a casa de Ana em Nazaré enche-se de alegria, Ana afaga o pequeno menino, coloca em seu colo de Vó, conta historias de heróis e com ele troca segredos,e prepara deliciosas guloseimas que somente as Avós, sabem fazer.

No colo de Ana o Menino Jesus adormece acariciado por suas mãos enrugadas e marcadas pelo tempo, sua voz cansada acalenta seus sonhos com cantigas de ninar, e seus lábios não cessam de beijar seus cabelos.

Jesus experimentou a ternura e o amor de sua Vó ANA!



Que Deus abençoe todos os Avós...




NANÃ BURUQUE

Por ser o mais velho Orixá feminino, Nanã foi sincretizada, na Umbanda, com Sant´ana, mãe de Maria e avó de Jesus Cristo, ou seja, a que gerou a Mãe do Salvador, sendo, portanto, a Mãe maior, a avó de todos.





O termo Nanã é muito utilizado para pessoas idosas e respeitáveis, significando mãe e também vovó. 

Rege os pântanos e a lama, mistura de solo e água, simbolizando o contato entre o céu (chuva) e a terra (solo), gerador do homem, ou seja, a fertilidade.

A cor vibratória de Nossa querida "vovó" Nanã Buruquê  é o lilás,  ou violeta e que sua energia se assemelha com Obaluaie que tem sua cor Roxa.

A Chama Violeta, emana a transmutação que é a energia mais emanada por Nanã, vejam que a transmutação está ligada com Nanã até nos mitos africanos:

- Nanã transforma o barro do fundo do rio nos seres-humanos. 


CHAMA VIOLETA



Esse é instrumento que quando utilizado nos liberta de carmas do passado, nos possibilitando retornar a Luz, rumo a ascensão, evidentemente, que é necessário alguns avanços espirituais antes de aplicarmos a chama violeta com esta intenção. 

Mas o simples fato de podermos transmutar as energias negativas acumulados em nossos corpos inferiores, já é um grande avanço.


Saint Germain disse:
"O uso da chama violeta consumidora é mais valioso para você e para toda a humanidade do que toda a riqueza, todo o ouro, todas as jóias do planeta"


A Chama Violeta é uma forte e poderosa chama que TRANSMUTA tudo em nós e à nossa volta que não seja paz, amor e harmonia, a Chama Violeta é o Fogo Purificador, a Chama da Transmutação.


   

A cor violeta é a cor máxima da

Espiritualidade


DECANTA VOVÓ DECANTA


SARAVA UMBANDA 
DULCE

terça-feira, 23 de julho de 2013

SÃO CRISPIM, SÃO CRISPINIANO, SÃO COSME, SÃO DAMIÃO E DOUM

SÃO CRISPIM E SÃO CRISPINIANO  – 5 DE OUTUBRO

Crispim e Crispiniano eram irmãos de origem romana. Cresceram juntos e converteram-se ao cristianismo na adolescência. Ganhando a vida no oficio de sapateiro, eram muito populares, caridosos, e pregavam com ardor a fé que abraçaram. Quando a perseguição aos cristãos ficou mais insistente, os dois foram para a Gália, atual França.

As tradições seculares contam que, durante a fuga, na noite de Natal, os irmãos Crispim e Crispiniano batiam nas portas buscando refúgio, mas ninguém os atendia. Finalmente, foram abrigados por uma pobre viúva que vivia com um filho. Agradecidos a Deus, quiseram recompensá-la fazendo um novo par de sapatos para o rapazinho.

Trabalharam rápido e deixaram o presente perto da lareira. Mas antes de partir, enquanto todos ainda dormiam, Crispim e Crispiniano rezaram pedindo amparo da Providência Divina para aquela viúva e o filho. Ao amanhecer, viram que os dois tinham desaparecido e encontraram o par de sapatos cheio de moedas.

Quando alcançaram o território francês, os dois irmãos estabeleceram-se na cidade de Soissons. Lá, seguiram uma rotina de dupla jornada, isto é, de dia eram missionários e à noite, em vez de dormir, trabalhavam numa oficina de calçados para sustentar-se e continuar fazendo caridade aos pobres. Quando a cruel perseguição imposta por Roma chegou a Soissons, era época do imperador Diocleciano e a Gália estava sob o governo de Rictiovaro. Os dois irmãos foram acusados e presos. Seus carrascos os torturaram até o limite, exigindo que abandonassem publicamente a fé cristã. Como não o fizeram, foram friamente degolados, ganhando a coroa do martírio.

O Martirológio Romano registra que as relíquias dos corpos desses dois nobres romanos mártires estavam sepultadas na belíssima igreja de Soissons, construída no século VI. Depois, parte delas foi transportada para Roma, onde foram guardadas na igreja de São Lourenço da via Panisperna.

A Igreja celebra os santos Crispim e Crispiniano como padroeiros dos sapateiros no dia 25 de outubro. Essa profissão, uma das mais antigas da humanidade, era muito discriminada, por estar sempre associada ao trabalho dos curtidores e carniceiros. Mas o cristianismo mudou a visão e ela foi resgatada graças ao surgimento dos dois santos sapateiros, chamados de mártires franceses.



SÃO COSME E SÃO DAMIÃO – 27 DE SETEMBRO

Estudaram medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Circunstancialmente entraram em contato com o Cristianismo, tornando-se fervorosos seguidores do cristianismo.
Confiando sempre no poder da oração e na confiança da providência divina usaram sua arte médica para curar os necessitados sem nada cobrar.
O seu objetivo principal era a conversão dos pagãos à fé cristã, o que bem faziam através da prática da medicina. Desta forma, conseguiram plantar em terra fértil a semente cristã em muitos corações, sendo numerosas as conversões.
Cosme e Damião viveram alguns anos como médicos e missionários na Ásia Menor. Por não renunciarem aos princípios religiosos cristãos sofreram terríveis torturas; porém, elas foram inúteis contra os santos gêmeos.
São Cosme e Damião são venerados como padroeiros dos médicos e farmacêuticos, e por causa da sua simplicidade e inocência também são invocados como protetores das crianças.
Aqui no Brasil, a devoção trazida pelos portugueses misturou-se com o culto aos orixás-meninos (Ibjis ou Erês) da tradição africana yoruba. São Cosme e São Damião, os santos mabaças ou gêmeos, são tão populares quanto Santo Antônio e São João. São amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda.
Segundo a lenda africana, os orixás-crianças são filhos de Iemanjá, a rainha das águas e de Oxalá, o pai de toda a criação.
Outras tradições atribuem a paternidade dos macambas (gêmeos) a Xangô, tanto que a comida servida aos Ibejís ou Erês, chamados também carinhosamente de “crianças” é a mesma que é oferecida a Xangô, o senhor dos raios, o caruru.
Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Junto com o caruru são servidas também as comidas de cada orixá, e enquanto as crianças se deliciam com a iguaria sagrada, à sua volta, os adultos cantam cânticos sagrados (oríns) aos orixás. 

DOUM

Este personagem material e espiritual surgiu nos cultos afros quando uma macamba (denominação de mulher, na seita Cabula) dava à luz a gêmeos e, caso houvesse no segundo parto o nascimento de um outro menino, era este considerado "Doum", que veio ao mundo para fazer companhia a seus irmãos gêmeos.
Foram sincretizados com os santos que foram gêmeos e médicos, tem sua razão na semelhança das imagens e missões idênticas com os "erês" da África, mas como faltava "doum", colocaram-no junto a seus irmãos, com seus pequenos bastões de pau, obedecendo à semelhança dos santos católicos, formando assim a trindade da irmanação.
Dizem também que, na imagem original de São Cosme e São Damião, já adultos, havia a imagem de uma criança a qual eles estavam tratando, daí para sincretizar em  Doum com essa criança foi um pulo...


COSME DAMIÃO E DOUM, CRISPIM E CRISPINIANO 

SÃO OS FILHOS DE OGUM...


SARAVA UMBANDA
DULCE

OGUM MEGÊ

O Senhor Megê trabalha na linha das Almas, isto é, fazendo um entrecruzamento com Obaluaiê  ele que comanda a energia de Ogum dentro da Calunguinha (Cemitério). 

Vibrando com Obaluaiê o Senhor Ogum Megê que é o disciplinador das Almas insubmissas. 


Aplicador da lei sagrada nessas Almas.


É importante ressaltar que sua governança é dentro da Calunguinha, pois fora dela o comando é de Ogum de Ronda.


Suas cores vibratórias são três, Branco, Vermelho e Preto. Em alguns terreiros as entidades desta linha chegam a usar capas negras e espadas douradas. Pois este Ogum também é ligado a Exu, pois Ogum Xeroque é seu intermediário, em alguns lugares este Ogum trabalha também na linha de Exu como disciplinador, em alguns lugares Ogum Megê é sincretizado com São Miguel.


Essa qualidade de Ogum de Umbanda é muito invocada para resolver casos de feitiçaria e outros trabalhos mais pesados, principalmente os que envolvem a Calunga Pequena, ou cemitério.

Esse Orixá anda geralmente nas encruzilhadas e estradas que dão aceso ao campo santo, e sua força se une com a de Omolu, o grande guardião das almas e de sua morada. Grande guerreiro, sempre está atento para o que se passa dentro dos cemitérios, sendo importante que; antes de fazermos qualquer obrigação neste local, levemos presente para ele.

Ogum Megê  assim como os demais Ogum, é um protetor fiel, e sempre que por ele chamamos, encontramos pronto atendimento às nossas súplicas.

Com seu cavalo, este Ogum ronda os cemitérios sempre e nada podemos fazer sem sua devida autorização. Era comum os umbandistas mais antigos, levarem para ele, cerveja, velas, ou outro tipo de oferenda para que ele autorizasse aos exús daquele lugar, que viessem atender a um chamado sempre que deles precisassem.

Ao invocamos algum Exu de cemitério para nos ajudar em alguma situação, o Sr. Ogum Megê  vem imediatamente até as proximidades do portão e pergunta a que lugar vai aquele Exu  e se ele não foi devidamente homenageado, pode impedir que aquele Exu venha trabalhar, e essa é a causa de alguns trabalhos de cemitério não renderem resultados satisfatórios.

Dentro da quimbanda, assim como os demais Ogum, Megê se encarrega de supervisionar os trabalhos que são realizados e se por ventura algo de muito errado for feito, ele imediatamente comunicará às esferas superiores e se dará assim, o início da cobrança daquele ato, primeiramente para o Exu e posteriormente para a pessoa que solicitou o trabalho.

Recebe velas brancas, vermelhas e brancas e sempre ao redor dos cemitérios, também costuma receber cerveja branca e algumas pessoas costumam colocar farofa para o mesmo.




SARAVA UMBANDA
DULCE