POVO CIGANO

Os Ciganos na Umbanda possui fundamentos simples, não possuindo assentamentos ou ferramentas para centralização da força espiritual.

São cultuados em geral com imagens bem simples, com taças com vinho ou com água, doces finos e frutas solares.

Utilizam as energias do Oriente, com cristais, incensos, pedras energéticas, com as cores, com os quatro sagrados elementos da natureza e se utilizam exclusivamente de magia branca natural, como banhos e chás elaborados exclusivamente com ervas.

- Diferentemente do que pensamos e aprendemos, raramente são incorporadas, preferindo trabalhar “encostadas” e são entidades que trabalham exclusivamente para o bem.

Santa Sara Kalli é sua orientadora para o bom andamento das missões espirituais. Não devemos confundir tal fato com Sincretismos, pois Santa Sarah é tida como orientadora espiritual e não como patrona ou imagem de algum sincretismo.

Na Umbanda trabalham para o progresso financeiro e para as causas amorosas. Cheios de simpatias espirituais, os espíritos ciganos trabalham para a cura de doenças espirituais. 

O Povo Cigano é guardião da LIBERDADE. Seu grande lema é: “O Céu é meu teto; a Terra é minha pátria e a Liberdade é minha religião.

O povo cigano antes de ler a mão, lê os olhos das pessoas (os espelhos da alma) e tocam seus pulsos (para sentirem o nível de vibração energética) e só então é que interpretam as linhas das mãos. A prática da Quiromancia para o Povo Cigano não é um mero sistema de adivinhação, mas, acima de tudo um inteligente esquema de orientação sobre o corpo, a mente e o espírito; sobre a saúde e o destino.
Os ciganos são logo reconhecidos por suas roupas e ornamentos, e, principalmente por seus hábitos.

O povo cigano são calmos e passivos com sentimento muito grande de liberdade que incomodam qualquer sistema.

 Falaremos hoje da carta de número 36 do Baralho Cigano

 A Cruz

Esta carta tem um significado muito forte. Significa vitória, porém a muito custo, sofrimento,  provas de fé e confiança, representa a Cruz que muitas vezes temos que carregar  na vida. Mas lembrando que mesmo sofrida a vitória chegará.

Cruz diz que precisamos sabermos lidar com os sofrimentos e as provações da vida, com as nossas dores, nossas tristezas. Que devemos reafirmar a nossa fé e aprender, mesmo com as tristezas e dificuldades. Fala de um período difícil, onde a fé deve ser reafirmada para chegar a vitória.


Relacionada a religião Umbandista, esta carta tem a influência dos Pretos-Velhos. Afinal de contas esse povo passou por muitas provações, muito sofrimento. Mas buscaram aprender com toda sua humildade e sabedoria.

A Cruz está no naipe de Paus e esse é o naipe da guerra, da luta. Paus é o naipe das disputas e sofrimentos. 

SARAVA UMBANDA

DULCE