SÃO LÁZARO - OMOLÚ (Representa - Morte e Vida)
O amigo de Jesus, teve a sorte de ser o protagonista de um dos milagres maiores de Jesus Cristo, já que foi ressuscitado pelo Senhor depois de quatro dias de haver falecido.
O Evangelho conta que Lázaro era irmão de Marta e Maria, residindo a família em Betânia, próximo de Jerusalém.
Nessa ocasião, Jesus, acompanhado dos apóstolos pregava ao povo às margens do rio Jordão.
Ao ter notícia da morte do amigo, Jesus desloca-se, com os apóstolos, para Betânia. A viagem demorada fez com que Jesus e os discípulos só lá chegassem quatro dias após Lázaro ser sepultado, estando o corpo em franca decomposição.
Conta São João (Evangelho XI e XII, II) que, ao chegar a Betânia, Jesus, sempre acompanhado dos apóstolos e de enorme massa popular, dirige-se ao túmulo de Lázaro e, diante de todos, inclusive de Marta e Maria, mandou abrir a laje e, em voz forte e segura, ordenou: “Lázaro, levanta-te e caminha”.
Lázaro de Betânia, na Judéia, teve a honra de merecer a amizade de Jesus e de desfrutar de sua companhia em sua própria casa. Este santo deve à amizade de Jesus, além da espetacular ressurreição do túmulo, o culto que recebe da Igreja ao longo dos séculos.
A casa de Lázaro era um lugar onde Jesus costumava passar alguns momentos de descanso. Apenas a três milhas de Jerusalém, era uma próspera propriedade agrícola, em Betânia. Lázaro era estimado e respeitado pela comunidade hebraica, pela origem nobre, honestidade e religiosidade da família. Tinha duas irmãs, Marta e Maria, e, ao que parece, os três eram solteiros. Essa amizade, não se sabe quando começou. As narrações feitas pelos evangelistas mostram Jesus sendo confortado pelas atenções dessas irmãs devido à sincera e confiante amizade do dono da casa. Notadamente, Lázaro era um amigo predileto, talvez um de seus primeiros discípulos.
Alguns dias depois, Lázaro e suas irmãs ofereceram um banquete em agradecimento a Jesus pelo milagre realizado.
SÃO ROQUE (OBALUAIÊ - Representa - Doença e Cura/Saúde)
São Roque sofreu uma grande injustiça e só quem teve compaixão dele foi um cachorro… Nem por isso deixou de ser bom, amar e perdoar. |
Padroeiro dos inválidos, cirurgiões, protetor do gado, contra doenças contagiosas e a peste.
Significado do nome: eremita, homem grande e forte
Originário de família nobre, distinta e abastada, São Roque nasceu em Montpellier, na França, em 1295.
Seu nascimento teve o significado de um grande dom de Deus e fruto das orações de seus pais. Libéria, sua mãe, mulher virtuosa, era devotada de Nossa Senhora, a quem recorreu, pedindo a graça de ter um filho, apesar de sua idade avançada. Foi atendida em seu anseio e dedicou-se com cuidado à educação de Roque, incutindo-lhe desde cedo a devoção à Nossa Senhora.
Perdeu os pais entre os quinze e vinte anos, herdando um enorme patrimônio. Mas as aspirações de Roque eram por outra herança: queria viver na pobreza, imitando a Cristo.
Assim, inclinado para a piedade, repartiu entre os pobres, em segredo, tudo o que pode colher de suas rendas. Como a idade não lhe permitia dispor nem alienar seus bens de raiz, confiou-os a um tio, partindo sem nada para Roma, mendigando pelo caminho.
Chegando a Toscana, em Aguapendente, viu a grande mortalidade causada pela peste. Levado pelo desejo de ser útil aos empestados, pediu permissão ao administrador do hospital para assistir aos doentes, o que lhe foi permitido.
Logo que Roque se meteu entre os empestados, cessou a epidemia da doença naquela cidade. O mesmo se deu em Cesena e outras localidades; dizia-se que a peste fugia de Roque.
Tomando conhecimento de que a epidemia chegara a Roma, Roque partiu imediatamente. Lá chegando, foi ouvido em confissão pelo cardeal Britânico que então tomou conhecimento dos dons que o Santo possuía. Pediu-lhe para que suplicasse a Deus pelo fim do flagelo que atingia a cidade. Roque fez a oração e sentindo que alcançara a graça, convidou o cardeal a agradece-la juntamente com ele. Mas esse fato se creditou à virtude do Santo.
Permaneceu em Roma por três anos, praticando a caridade na assistência aos enfermos. Ao retornar à França, foi passando por localidades da Itália, onde já havia estado. Ficou por alguns anos nas cidades da Lombardia, tratando os doentes a quem, muitas vezes, curava com o sinal da cruz.
Em Piacenza (Palencia), acabou por contrair a doença. Certa noite despertou com febre e dor aguda na perna esquerda, o que o fazia gritar. A violência do mal não lhe permitia tranqüilidade interior. Para não perturbar com seus gritos os outros doentes do hospital, dirigiu-se para fora da cidade, à entrada de um bosque, onde encontrou uma pequena choça que lhe serviu de abrigo. Esse foi seu refúgio para não perturbar ninguém.
Com a graça de Deus, Roque viu brotar perto da cabana, um manancial de água cristalina. Com ela, sentia mais alívio, ao lavar suas feridas. Se não fosse um cão que todos os dias lhe trazia pão roubado da mesa do dono, teria morrido de fome. O dono do cão, intrigado com a regularidade com que este lhe roubava o pão, seguiu-o certa vez, pela floresta, encontrando Roque, de quem tornou-se amigo, fazendo o possível para ajuda-lo.
Curado da peste, Roque dirigiu-se para à França a fim de liquidar o restante de seus bens. Montepellier estava em guerra civil quando lá chegou. Tido como espião, foi levado à presença do governador que era seu tio. Diante dele, sequer afirmou sua identidade. Ninguém o reconheceu, pois os anos e a vida que levara alteraram-lhe a fisionomia e a aparência. Preso, ficou num calabouço escuro durante cinco anos. Seu alimento era pão e água, passando os dias em oração. Sua consolação estava em Deus e na Virgem Maria.
O carcereiro da prisão admirava-se da extraordinária paciência do Santo e considerava-o diferente dos outros presos.
Sentindo que a própria morte se aproximava, Roque pediu a presença de um sacerdote para se confessar e comungar. Por tudo o que disse, o confessor notou que aquele era um homem extraordinário e comunicou suas impressões ao governador. Este, porém, desconsiderou a apreciação do sacerdote.
Completamente abandonado Roque, falecia pouco depois. Era o dia 16 de agosto de 1327. Ao descer ao calabouço, o carcereiro viu uma luz muito brilhante saindo pelas brechas da cela. Abriu a porta e encontrou Roque morto, estendido no chão.
Difundiu-se pela cidade, rapidamente, a notícia de que havia falecido um Santo na prisão. Muitas pessoas dirigiram-se para lá. Entre os visitantes, estava também sua avó, que reconheceu o corpo de Roque por uma mancha cor de vinho, em forma de cruz, que ele tinha no peito.
Ao ter conhecimento de que o morto era seu sobrinho, o governador ficou inconsolável pela dureza com que o tratara e providenciou suntuosos funerais. O corpo de Roque foi conduzido triunfalmente pelas ruas da cidade, acompanhado de clero, nobreza e povo.
Em seu nome, logo aparecerem diversos e prodigiosos milagres. Durante o Concílio de Constança, em 1414, São Roque foi invocado contra a peste que tomara conta da cidade. A partir dessa data, o culto de São Roque se estendeu por toda a Europa, particularmente à Itália e à Flandres. Este culto foi solenemente confirmado pelo Papa Urbano VIII e por dois decretos da Sagrada Congregação dos Ritos de 16 de julho e 26 de novembro de 1629.
Relíquia
- Venera-se na igreja matriz da cidade de São Roque uma parcela do braço de São Roque. Essa relíquia foi concedida à nossa igreja, em 1953 pelo eminentíssimo cardeal Adeodato Piazza. Acha-se ela encerrada em artístico relicário feito em Milão (Itália). Dignos de nota são os três medalhões (de puro esmalte) que ornam o pé do relicário: o primeiro é o mapa do Brasil - o segundo é o mapa do estado de São Paulo com o município de São Roque representado por um cacho de uvas - o terceiro é o escudo da Ordem dos Carmelitas Descalços, a cujos cuidados estava confiada.
O grão ou seja o trigo é muito precioso para Deus, pois alimenta a carne que é a casa do espirito.
Jesus é o Pão da Vida Descido do Céu
A pessoas porém, não entende o significado das palavras do Pão da Vida. Só vê nos milagres meras ações deslumbrantes e um meio de satisfação egoísta de seus interesses materiais.
Mas quando o homem se deixa dominar por suas paixões sem regras, os seus desejos pecaminosos predominam sobre o espírito. Daí temos o homem carnal, materialista que está voltado para apenas o que é imediato, visível, palpável que esse plano chamado realidade pode mostrar.
O mestre explicava que o maná do deserto foi um alimento perecível, que sustentou apenas a vida corporal, mas as suas palavras eram o alimento incorruptível, que dá a vida eterna, o que Jesus chama do
Pão da Vida
Pipocas de Omulú (Grão)
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento cujas causas ignoramos.Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva. Não vão dar alegria para ninguém.
Sincretismo católicos
OMOLÚ corresponde à São Lazaro
OBALUAIÊ corresponde São Roque.
Filho de Nanã, irmão de Iroko e Oxumaré, OBALUAIÊ/OMOLÚ tem o corpo e o rosto coberto de palhas da costa para esconder as marcas de varíola.
Diz a lenda que ele brilha como o Sol e não pode ser olhado de frente, pois queima os olhos de quem o vê.
OBALUAIÊ
- pode também ser chamado de o médico dos pobres.
OMOLÚ
- É o guardião das almas, o calunga dos cemitérios o calunga cuida daqueles que morrem e não aceitam a passagem.
- Responsável pela passagem de um plano para o outro
- Cuida do cordão umbilical e dos fetos.
- Ele fica nos necrotérios e cemitérios para ajudar os mortos, retirando os vampiros que se alimentam do duplo etérico dos mortos e também ajudando a desligar o fio de prata.
SARAVA UMBANDA
DULCE
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