MENINO JESUS DE PRAGA
Fernando II, imperador da
Alemanha, para expressar sua gratidão a Nosso Senhor pela insigne vitória
alcançada em uma batalha, construiu em 1620, na cidade de Praga, um convento de
Padres Carmelitas. A Boêmia passava por momentos muito difíceis, assolada por
guerras sangrentas. A cidade de Praga era vítima das mais indizíveis
calamidades. Neste contexto, chegam estes excelentes religiosos, cujo mosteiro
carecia até do indispensável para sua sobrevivência.
Nessa época, vivia em Praga a piedosa
princesa Policena Lobkowitz. Sofrendo na alma as prementes necessidades dos
Carmelitas, presenteou-lhes com uma pequena estátua de cera, de 48 cm., que
representava um formoso Menino Deus, de pé, com a mão direita erguida em
atitude de bênção. A mão esquerda segurava um globo dourado. Seu rosto era
muito amável e gracioso. A túnica e o manto tinham sido confeccionados pela
própria princesa. Esta, ao dar a estátua aos religiosos carmelitas, disse-lhes:
“Meus padres, entrego-lhes o maior
tesouro que possuo neste mundo. Prestem muitas honras a este Menino Jesus e
nada lhes faltará.”
Os Carmelitas, muito agradecidos,
receberam a estátua. Colocaram-na no oratório interno do convento, passando a
ser venerada por aqueles bons religiosos, especialmente pelo Padre Cirilo. Sem
dúvida, este homem poderia receber o título de “Apóstolo do Divino Menino Jesus
de Praga”.
A profecia da piedosa princesa
cumpriu-se literalmente. Não tardaram a se manifestar os efeitos maravilhosos
da proteção do Divino Menino. Muito rapidamente, e em várias ocasiões,
verificaram-se inúmeros prodígios e as necessidades do mosteiro foram milagrosamente
socorridas.
No ano seguinte, com a retirada
dos inimigos de Praga, os religiosos puderam retornar ao seu convento. Mas
ninguém se lembrou da preciosa estátua. Por isto, sem dúvida, o mosteiro viu-se
reduzido à miséria, como o resto da população. Os religiosos careciam de
alimentos e dos recursos necessários para a restauração de sua casa.
Em 1637, após sete anos de
desolação, o Padre Cirilo retornou a Praga. A Boêmia, cercada de inimigos por
todas os lados, corria o risco de sucumbir e, quem sabe, até de perder o dom
inestimável da fé. Em meio a tais agruras, enquanto o Padre Guardião exortava
aos religiosos para que insistissem junto a Deus para colocar fim a tantos
males, o Padre Cirilo aproveita para falar-lhe da inesquecível imagem do Divino
Menino. Obtém licença para buscá-la e a encontra, finalmente, entre os
escombros detrás do altar. Limpou-a e a cobriu de beijos e lágrimas. Estando
ainda intacto o rosto da imagem, ele a expôs no coro para que os religiosos a
venerassem. Estes, confiantes em sua proteção, se ajoelharam diante do Divino
Infante, implorando para que fosse seu refúgio, fortaleza e amparo em todos os
sentidos.
A partir do momento em que a
imagem foi colocada em seu lugar de honra, o inimigo bateu em retirada e o
convento foi reabastecido de tudo que os religiosos necessitavam.
Certo dia, o Pe. Cirilo orava
diante da imagem, quando ouviu claramente estas palavras: “Tende piedade de mim
e eu terei piedade de Vós. Devolvei minhas mãos e eu vos devolverei a paz.
Quanto mais me honrardes, tanto mais vos abençoarei”. Realmente a imagem estava
sem as mãos, detalhe para o qual o Pe. Cirilo não atentara, de tão alegre que
estava. Surpreso, o bom Padre correu imediatamente à cela do Padre Superior e
lhe contou o fato, pedindo-lhe para mandar reparar a imagem. O Superior se negou
a atendê-lo, alegando a extrema pobreza do convento. O humilde devoto de Jesus
foi chamado a atender um moribundo, Benedito Maskoning, que lhe deu 100 florins
de esmola. Pe. Cirilo levou o dinheiro ao Superior, convicto de que poderia
usá-lo para consertar a imagem. Mas o Superior achou melhor comprar outra
imagem, ainda mais bela. E assim foi feito. O Senhor não demorou a manifestar
seu desagrado. No mesmo dia da inauguração da nova efígie, um candelabro que
estava bem fixo e seguro na parede se soltou e caiu sobre a imagem,
despedaçando-a . O Padre Superior adoeceu e não pôde terminar seu mandato.
Foi eleito um novo Superior. Pe.
Cirilo volta a suplicar-lhe para consertar a imagem. Mais uma vez seu pedido
foi rejeitado. Sem desanimar, o Pe. Cirilo recorreu a Nossa Senhora. Mal
terminara sua oração, chamam-no à igreja. Aproxima-se dele uma senhora de
aspecto venerável, que lhe entrega uma vultosa esmola. Esta senhora desaparece
sem que ninguém a tivesse visto entrar nem sair da igreja. Cheio de alegria, o
padre foi contar ao Superior o que se passara, mas este só lhe deu meio florim
(25 centavos). Sendo tal soma insuficiente para restaurar a imagem, tudo voltou
à estaca zero.
Novas calamidades recaíram sobre
o convento. Os religiosos não podiam pagar as despesas de uma propriedade
improdutiva que haviam arrendado. Os rebanhos morreram, a peste devastou a
cidade. Muitos carmelitas, inclusive o Superior, foram açoitados. Todos
recorreram ao Menino Jesus. O Superior se penitenciou e prometeu celebrar 10
missas diante da estátua e propagar seu culto. A situação melhorou
consideravelmente, mas como a imagem continuava no mesmo estado, o Pe. Cirilo
não se cansava de se lamentar diante de seu generoso protetor, quando ouviu de
seus divinos lábios estas palavras: “Coloca-me
na entrada da sacristia e encontrarás quem se compadeça de mim”.
Com efeito, apareceu um
desconhecido que, notando o belo Menino desprovido de mãos, ofereceu-se
espontaneamente para colocá-las, não demorando a ser recompensado: em poucos
dias ganhou uma causa quase perdida, com a qual salvou sua honra e sua fortuna.
Os inúmeros benefícios alcançados
por intermédio do milagroso Menino multiplicavam dia a dia o número de seus
devotos.

É o
"Moço Guerreiro" ou "Oxalá Jovem" como é conhecido, é
ligado ao elemento ar, e ao fogo, suas ferramentas é a espada, o escudo e o
pilão, que é o seu principal símbolo.
As lendas contam que quando Olorum criou a terra os Orixás tiveram o patronato das manifestações da natureza, enquanto Oxaguiã inventou o pilão, para pilar sua comida favorita que é o inhame, então foi dado a Oxaguiã que também é chamado Ajagunã o patronato do progresso, do aperfeiçoamento. Pois ele ajudou para a evolução da humanidade, inventando várias ferramentas
As lendas contam que quando Olorum criou a terra os Orixás tiveram o patronato das manifestações da natureza, enquanto Oxaguiã inventou o pilão, para pilar sua comida favorita que é o inhame, então foi dado a Oxaguiã que também é chamado Ajagunã o patronato do progresso, do aperfeiçoamento. Pois ele ajudou para a evolução da humanidade, inventando várias ferramentas
Uma das
mutações de Oxalá.
Ele é o
jovem regente do coração, pulmão, cérebro, membros e da circulação sanguínea.
Tendo como
características fundamentais o domínio, a austeridade e o zelo.
É a mais
importante conjuntura do jogo de búzios e vem associada ao número 8, chamado de
Ejonilé. Isso indica caminhos sem meio-termos, na base do tudo ou nada.
Significa
infinito em todos os sentidos: saúde, pobreza, sorte ou azar. Em sua origem
lendária, Oxanguiã foi o Rei de Ejigbo e ganhou fama por sua valentia.
Na Umbanda poucos terreiros
louvam a este Orixá, somente em terreiros de Umbanda cruzada com candomblé que
é mais comum, mas nós Umbandistas respeitamos esta manifestação mas a temos
como uma variante da energia de Oxalá, par nós seria o sentimento de luta que
Oxalá tem, por isso o uso da espada e do escudo. Dificilmente na Umbanda pura
iremos achar cultos ou literatura sobre este Orixá, pois salientamos que Oxalá
abarca esses manifestações.No sincretismo da Umbanda Oxaguiã é Menino Jesus de
Praga
SARAVA UMBANDA
DULCE
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