Conversa com Pai Joaquim do Congo, com uma pessoa triste e cheia de remorso diante de fatos da vida, perda de afetos, amigos, amores, etc...
Pai Joaquim do Congo diz... que num tem nada perdido! Vosmecê fala como o dono de alguma coisa que se pudesse perder, mas se engana!...
Os afetos verdadeiros não se perdem porque eles não são objetos de posse.
Os afetos verdadeiros são bênçãos que nós recebemos da Vida, e também doações que nós fazemos pra Vida.
O que fica desses afetos é uma qualidade de energia que nunca se perde, pois ela se movimenta com as bênçãos de Zâmbi, então vai enriquecendo todos os envolvidos e também o meio onde a gente vive.
E essa energia boa é a única realidade que existe, pois uma vez que a gente foi capaz de criar, ela não se perde e nem morre, ela está sempre presente, ela nos acompanha e se renova a cada dia, conforme a gente aprende a trabalhar com ela.
Quando a gente dá valor pra isso, essa energia se torna o nosso meio natural de vida e nos encaminha sempre pra boas oportunidades e possibilidades. Nós vivemos hoje com tudo aquilo que viemos aprendendo e construindo até aqui.
Ao final de cada dia, a gente precisa fazer um balanço de tudo que fez e procurar modificar o que seja possível, modificar aquilo que a gente percebe que precisa e pode melhorar. Logo nascerá um novo dia, um novo “agora”, feito uma tela em branco pra gente redesenhar a nossa vida e recomeçar!...
Zâmbi é o Deus Único de todos os filhos, e Ele nos enche de “presentes”: cada dia da nossa vida, cada “agora”, é uma renovação da Divina promessa de felicidade. Isso é o que se pode chamar de uma face da Eternidade bem ao alcance das nossas mãos, isto é, o modo como a gente sempre pode aproveitar o “agora” pra melhorar: enxergando as coisas com os olhos inteligentes do coração, procurando se renovar, e renascendo a cada dia pra mais outra e outra renovação...
Sarava meu Pai, companheiro e amigo e fique sempre ao meu lado, me ensinando e protegendo do visível e invisível.
Sarava Pai Joaquim do Congo meu Pai.
Parte do texto escrito por Maria de Fátima.
SARAVA UMBANDA
DULCE
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