terça-feira, 18 de junho de 2013

13 DE JUNHO COMEMORAMOS O DIA DE EXU

Divindade africana, da cultura Nagô que predomina na região da atual Nigéria e parte da Republica Popular do Benim. É o Trono da Vitalidade e também um Trono Tripolar (vitaliza, desvitaliza ou neutraliza toda e qualquer ação).


Orixá Exu 

- Origem Nagô

- Divindade fálica

- Age no sentido do vigor físico e espiritual

 




Seu nome, na língua Yorubá, quer dizer Esfera, mostrando ser uma Divindade que atua em Tudo e em todos os campos.

Considerado o mensageiro dos outros Orixás, Exu vitaliza ou desvitaliza qualquer um dos sete sentidos, sendo muito evocado e muito atuante pela abrangência de seu mistério.


O tridente, ferramenta de Exu na Umbanda, nunca teve conotação negativa, pelo contrário. O Tridente sempre foi algo divino nas culturas pagãs anteriores ao Cristianismo, por isso a cultura católica fez questão de pregar o inverso, para facilitar a conversão de seus fiéis e fazer com que esquecessem os mistérios a que tinham acesso direto. Agora o único acesso a qualquer mistério estaria na mão de um Sacerdote Católico.

Podemos citar o uso de Tridente por Zeus, Netuno, Tritão, Posseidon e Shiva, entre outros. Esses tridentes mostram o valor divino concedido a eles; a trindade; o alto, o meio e o embaixo; Céu, Mar e Terra; Luz, sombra e trevas; Pai, Mãe e Filho; etc. Na cultura católica, essa trindade perde toda sua relação com o tridente e aparece apenas como Pai, Filho e Espírito Santo, deixando de lado o elemento feminino, tão importante, que se concentrará na figura de Maria, Mãe de ­Jesus.

Assim, Exu evoca seu mistério do vigor e o mistério tridente já tão deturpado em nossa cultura, mas de grande valor como mistério divino, pois trás em si poder de realização, desde que manifesto da forma correta.


SINCRETISMO - SÃO BARTOLOMEU - BAHIA
              SANTO ANTONIO  - SÃO PAULO E DEMAIS CIDADES


Santo Antônio de Pádua, Doutor da Igreja.



Ele nasceu  em Fernando Martin de Bulhom, em 15 de agosto 1195 em Lisboa, Portugal.

Santo Antônio se fixou em Pádua, reformou a cidade, acabou com a prisão de devedores e ajudou os pobres.

Em 13 de junho de 1231, Santo Antônio foi chamado o "Trabalhador Maravilha" pelos seus muitos milagres. 

Ele pregava para multidões na chuva e a sua audiência ficava seca a despeito do forte aguaceiro. 

Ele foi saudado como um traumatologista após ter curado a perna de um homem que tinha sido seccionada e fez outro homem voltar à vida, para testemunhar em uma audiência de assassinato onde um inocente estava sendo considerado culpado.


Faleceu no dia 13.06.1231 em Arcella, nos arredores  de Pádua. 



Foi canonizado em 30.05.1232 pelo Papa Gregório IX em Espoleto (Úmbria), Itália. 



Foi indicado Doutor da Igreja em 16.01.1946 por Pio XII com o título de "Doutor Evangélico”. 


Na arte litúrgica da igreja ele é mostrado como um franciscano e às vezes com o Menino Jesus.



MILAGRES







- PEIXES

Santo António faz um sermão aos peixes, no rio Marecchia porque os homens de Rimini não o querem ouvir. Ao ver isto eles arrependem-se e dirigem-se para junto do santo, ouvindo o sermão.












- JUMENTO

Um herege não acreditava que Cristo de fato estava presente na Eucaristia. Santo António diz que o jumento, que o homem tinha, era menos teimoso e que seria mais fácil convencê-lo. Ao ver a hóstia o jumento ajoelha-se. 





Em 1236 fizeram o traslado do corpo do Santo. Foi possível encontrar a língua do Santo perfeitamente rosada no corpo já em decomposição. A língua ficou como relíquia lembrando que aquela língua anunciou a palavra de Deus ao mundo.




SANTO CASAMENTEIRO


Existem três versões:

1) Entre os Bascos, Santo Antonio  é considerado o santo que  encontra os iguais, ou seja, santo que casa coisas iguais ou santo “casamenteiro”.
Ele seria o santo que fazia o sagrado encontro de duas pessoas ou o santo casamenteiro.  
No dia de sua festa, as moças oravam para ele  encontrar para elas, um “bom rapaz”.

Vale dizer que os rapazes bascos faziam à mesma jornada e ficavam do lado de fora do templo até as moças  terminarem as suas preces  e aí eles as tiravam para dançar. 

2)Outra versão, muito contada pelos antigos, diz que uma jovem depois de fazer uma novena a Santo Antônio e não tendo encontrado noivo, zangada, jogou a estátua de Santo Antônio que tinha em seu oratório, pela janela e a mesma caiu na cabeça de um caixeiro-viajante que passava. Este gritou e ela  foi correndo ajudá-lo e levou-o para dentro e tratou de seu ferimento. Ele se apaixonou por ela e se casaram.

3)Conta-se que uma donzela não dispunha do dote para casar-se e, confiante, recorreu a Santo Antônio. Das mãos da imagem do Santo teria caído um papel com um recado a um prestamista (pessoa que empresta dinheiro a juros) da cidade, pedindo-lhe que entregasse à moça as moedas de prata correspondentes ao peso do papel. O prestamista obedeceu e pôs o papel num dos pratos da balança, colocando no outros as moedas. “Os pratos só se equilibraram quando havia moedas suficientes para pagar o dote.”


SARAVA UMBANDA
DULCE

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