domingo, 2 de junho de 2013

POMBO GIRA - ARQUÉTIPO LIBERTADOR DA FEMINILIDADE



É um dos mistérios do nosso divino 

criador que rege sobre a 

sexualidade feminina. 




- Critiquem-na os que se sentirem ofendidos com seu poderoso charme e poder de fascinação.
- Amem-na e respeitem-na os que entendem que o arquétipo é liberador da feminilidade tão reprimida na nossa sociedade patriarcal onde a mulher é vista e tida para a cama e a mesa.

Aos hipócritas e aos falsos puritanos, pombo gira mostra-lhes que, no íntimo, ela é a mulher de seus sonhos… ou pesadelos, provocando-o e desmascarando seu falso moralismo, seu pudor e seu constrangimento diante de algo que o assusta e o ameaça em sua posição de dominador.
Esse arquétipo forte e poderoso já pôs por terra muito falso moralismo, libertando muitas pessoas que, se Freud tivesse conhecido, não teria sido tão atormentado com suas descobertas sobre a personalidade oculta dos seres humanos.
Mas para azar dele e sorte nossa, a Umbanda tem nas suas Pombo giras, ótimas psicólogas que, logo de cara, vão dando o diagnóstico e receitando os procedimentos para a cura das repressões e depressões íntimas.
Afinal, em se tratando de coisas íntimas e de intimidades, nesse campo ela é mestra e tem muito a nos ensinar.
Seus nomes, quando se apresentam, são simbólicos ou alusivos...


- Pombo Gira Rainha das Sete Encruzilhadas;


- Pombo Gira Dama da Noite;

- Pombo Gira Maria Molambo;

- Pombo Gira Maria Padilha;

- Pombo Gira das Almas;

- Pombo Gira das Sete Saias;

- Pombo Gira dos Sete Véus;

- Pombo Gira Nelma;

- Pombo Gira Estela;

- Pombo Gira Sangue Suga;

- Pombo Gira Dona Sete Catacumbas;

- Pombo Gira Cigana; 

- Pombo Gira Rosa do Ouro; etc...



O simbolismo é típico da Umbanda porque na África, ele não existia e o seu arquétipo anterior era o de uma entidade feminina que iludia as pessoas e as levavam à perdição. Já na Umbanda, é o espírito que “baixa” em seu médium e, entre um gole de champanhe e uma baforada de cigarrilha, orienta e ajuda a todos os que as respeitam e as amam, confiando-lhes seus segredos e suas necessidades. 

São ótimas psicólogas. 
E que psicólogas! 
“Salve as Moças da Rua”!


Parte de texto extraído da obra de Rubens Saracene.

SARAVA UMBANDA
DULCE

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