sexta-feira, 31 de maio de 2013

DIGA NÃO AS BRIGAS



As pessoas refletem seu líder.







-  Não podemos esperar que os seguidores de um líder cresçam mais do que ele, dessa forma o líder deve estar sempre reciclando e procurando sempre aprender mais e mais.
-  Não podemos esperar que os seguidores de um líder acabem por serem, fundamentalmente, diferente dele.
-  As pessoas sentem-se atraídas por líderes iguais a elas.
-  As pessoas refletem aqueles que as lideram.
-  Não precisamos nos amar, mas precisamos nos respeitar.
-  O respeito cabe em qualquer lugar.

Mas se você tolera tudo isso e acha bonito, tranquilo... 

  • Então não reclame daquilo que você tolera. 
  • Não reclame porque nada dá certo. 
  • Não reclame porque A ou B consegue as coisas e você não.





  • Se você tem um irmão Não brigue 
  • Se você tem um colega Não brigue
  • Se você tem algo que não goste  Não brigue
  • Se esta furioso, Não saia descontando no mundo ou no seu irmão ou no seu colega e etc..                                   




Dica:
  • Quando perceber algum tumulto, mantenha distância; 
  • Se você for provocado, procure não reagir;
  • Não se arme contra ninguém, tem pessoas que tem resposta para tudo, e acha bonito falar eu não levo desaforo para casa!!! 
  • Respeita o esposa e a esposa ou mesmo namorado e namorada do outro;
  • Procure não exceder com a bebida. É comum que pessoas alcoolizadas cometam excessos e se envolvam em tumultos e confusões;
  • No trânsito, dirija com prudência e respeite a vez dos outros motoristas.


Em todo grupo há muitas divergências, pois ninguém é igual a ninguém, dessa forma os dirigentes podem seguir algumas condutas que na maioria das vezes ajuda muito:

- Faça uma reunião com todos, mais deixe todos falarem e expor o problema, porque na maioria das vezes as verdades ficam ocultas e a mentira se sobressai.

- Numa briga nunca fique de nenhum lado, pois se você escolher um lado e for o lado errado, nunca mais conseguirá a retratação 100 por cento.

- Nos terreiros, firme bem a sua esquerda e trabalhe com a paciência dos preto velho, 



- Com Sabedoria de Oxossi.


- E com Orixá Obá,pois é esse Orixá que 

aquieta e densifica o racional dos seres, 

já que seu campo preferencial é o 

esgotamento dos conhecimentos 

desvirtuados.






SARAVA UMBANDA
DULCE

ALMAS E ANGOLA



O ritual Almas e Angola busca 

afirmações nas lendas dos 

orixás africanos mesclada com a 

historia dos santos católicos.


Constitui numa seita onde se cultua os Orixás (forças da natureza que influenciam o homem e seu ambiente). A forma do culto aos Orixás está ligada à mitologia africana, mais precisamente da região de Angola, embora a nomenclatura usada nesse ritual tem muita influência da região de Iorubá (Keto e Nagô). A própria palavra Orixá é um exemplo disso.
A metodologia ritualística do Almas e Angola se resume em fazer renascer, firmar, desenvolver e aperfeiçoar o orixá que está dentro de nós (o nosso Anjo da Guarda). Isso se faz no decorrer do desenvolvimento das faculdades mediúnicas onde o filho de santo galga os sete passos em direção ao assentamento de seu orixá em seu ori (palavra nagô que significa cabeça, chacra coronário ou coroa).

Segundo a mitologia, 

Orixá é uma força 
energética da natureza 
que influencia e 
comanda os caminhos do 
homem e do seu meio 
ambiente. 


Cada indivíduo tem o seu Orixá que o protege e  orienta.
O ritual Almas e Angola se constitui no mais completo ritual umbandista da atualidade.
Assemelha ao Candomblé, quando o filho de santo é recolhido no terreiro e fica determinado tempo para as práticas de feitura de seu Orixá que é culminada com a apresentação desse Orixá ao meio umbandista na Saída de Camarinha, uma festa tradicional e muito conceituada entre os praticantes dessa religião.
Almas são espíritos desencarnados, geralmente nossos ancestrais familiares ou não, que incorporam no filho de santo para as práticas características da Umbanda, isto é, os passes, consultas, rezas, mirongas, trabalhos, descarrego  etc. Sua apresentação são de pretos-velhos (antigos escravos) que simbolizam a humildade perante o sofrimento, os caboclos (índios nativos do Brasil) que representam a luta contra os obsessores e a cura pelas plantas e os exus (espíritos de qualquer natureza) que se caracterizam pela, alegria, descontração mas que detém o poder da magia.
Assim uma definição do ritual Almas e Angola seria pelo menos desastrosa, pois muitos são os ramos que contribuíram para a sua formação e vários são os mistérios que envolvem essa prática. Só mesmo os praticantes tem condições de avaliar a profundeza de conceituação e o fundamento do ritual Almas e Angola.
Na verdade, o objetivo final de toda e qualquer religião é o desenvolvimento das faculdades mediúnicas inerentes a todo ser humano e o Almas e Angola segue este rumo.
Através desta mitologia o médium, agora chamado de filho de santo, procura se conhecer e chegar as suas conclusões a respeito de tudo o que o envolve e o influencia e também como ele pode influenciar no seu destino.
O ritual possui sete graus de iniciação ritualísticas:
  • 1    Batismo ou confirmação de Batismo
  • 2    Bori (dar de comida à cabeça)
  • 3    Pai ou Mãe Pequena
  • 4    Babalaorixá ou Ialorixá
  • 5    Reforço de 7 anos
  • 6    Reforço de 14 anos
  • 7    Reforço de 21 anos

O Orixás cultuados são: Oxalá, Ogum, Oxum, Xangô, Obaluaiê, Iemanjá, Iansã, Nanã, Oxossi, Ibeji e Exú.

IDENTIFICAÇÃO DE UM TERREIRO DE ALMAS E ANGOLA

1) - No congá ou altar a posição dos orixás varia muito pouco de um terreiro para o outro, porém três orixás têm seu lugar definido em todos eles:
Oxalá

Ocupa o lugar de destaque, no alto e no centro do conga.
Bejada
Fica embaixo e à direita de Oxalá.
Obaluaiê
Fica à esquerda  de Oxalá.
Nanã
Quando esta não é orixá dona da casa, deve ser posicionado aos pés de Oxalá.
Orixás donos da Casa de Santo
Ficam à direita e à esquerda, um pouco abaixo de Oxalá.
Orixá dono do ori do zelador da casa
À direita deve ficar o orixá dono do ori do zelador da casa (Pai ou Mãe de Santo).
Demais Orixás
São posicionados entre os orixás, isso conforme a hierarquia do dono do terreiro.


2) - A estrutura física ou seja seu ambiente basicamente assim se constitui:
Entrada
- Possui um local de proteção espiritual chamado tranqueira onde se encontra firmado o povo de esquerda para dar segurança espiritual aos trabalhos.
- Existem dois recintos, separados do corpo da construção:
1) Chamado de Cangira ou Casa de Exú onde estão os fundamentos dessas entidades.
2) Chamada de Casa das Almas, local destinado aos Pretos Velhos e os fundamentos das almas.

Salão
 - Possui tamanho variável com separações bem definidas e entendidas por todos os conhecedores do ritual, onde ocorre a manifestação dos orixás, o local para os Ogãs e o local para os assistentes.
- Em cada lado existem duas peças de tamanho suficiente para uma pessoa deitar, chamadas Camarinha, situados em ambos os lados do congá com medidas variáveis, via de regra com um metro de largura por dois metros de comprimento cada, destinado ao recolhimento do filho de santo quando de suas obrigações de feitura de santo.
- Nos quatro cantos existem cruzes brancas simbolizando os quatro cantos do mundo ou do universo representando os orixás guardiões da casa de santo.
Meio do Salão
- À uma cruz simbolizando a fé de todos os filhos em Oxalá. A estrela de cinco pontas também simboliza o homem de braços e pernas abertos, prostrado com a cabeça no chão, aos pés de Oxalá, implorando misericórdia. As cores variam conforme o orixá mandante na casa
Cozinha
- Anexo  ao salão, onde é preparado a comida de santo, e podendo até ser utilizado pelo dirigente da casa. 
Quarto de Santo
- Anexo ao salão, onde são guardados os preceitos e fundamentos do ritual.
Sala dos Cambones
- Anexo ao salão.
Vestiários
- Anexo ao salão.
Sanitários
- Anexo ao salão.


SARAVA UMBANDA
DULCE

segunda-feira, 27 de maio de 2013

UMBANDA - VAMOS FAZER DIFERENTE!!!


Será que estamos realmente ajudando o próximo???

Pois próximo não é só aquele da família assistida, e sim cada irmão que esta ao nosso lado, a nossa frente, ou mesmo atrás de nós!!!

Nós Umbandistas, nos preocupamos apenas com os trabalhos dentro do terreiro, como exemplo no atendimento aos consulentes, isso é importante, lógico que sim!


Mas quantos terreiros de Umbanda sai para fora?

Citaremos exemplos dos Evangélicos, eles passavam de porta em porta todos os dias oferecendo uma revista com doutrinas evangélicas e palavras de consolo, hoje estão em todas as rádios e TV  24 horas, e nós aonde estamos? Dentro dos terreiros!!!

Lógico sabemos que muitos já foram bem descriminados por ser Umbandistas, então por que não mostrar o que agente sabe fazer? Ou seja vamos fazer diferente.

Não precisamos sair por ai incorporado, mas fazer a caridade apenas com o logo de nossa casa ou até mesmo camisetas com o nome bem grande de nossa casa. Será que as pessoas não começariam a nos ver com bons olhos.

Muitas pessoas tem medo da incorporação, mas se você chegar desencorporado e levando uma palavra de consolo, com certeza todos te ouviram.

Podemos realizar trabalhos de auto ajuda:
- Em presídios
- Casas de repouso
- Orfanatos
- Hospitais com doenças crônicas; por exemplo doenças incuráveis que quem mais precisa de ajuda não são os doentes, mais sim os familiares








Enfim  tem muita gente 

precisando de ajuda!







Peça permissão a alguma Instituição e leve um grupo de sua casa, para realizar um trabalho de auto ajuda. Trabalhando apenas com seus médiuns sem incorporação mas com a energia do Guia Espiritual.


Exemplo nos doentes de doença crônicas trabalhe com a energia dos Eres, levando alegria e conforto para os doentes, e aliviando a tristeza dos familiares.



Olhe, reflita, veja, e faça uma ação concreta, até no dia a dia...

1)Inscrever-se numa instituição onde possa fazer trabalhos voluntariado ou doações.

2)Quando ver alguém deixar cair as compras,  parecendo  estar perdido ou a trocar um pneu furado, pare e pergunte se pode fazer alguma coisa para ajudar. 

3)Reserve algum do seu tempo livre para ensinar alguma coisa a alguém. 

4)Doe alguma coisa que já não usa. 

5)Console alguém que passe por um momento difícil. 

6)Existem milhares de instituições que precisam diariamente de donativos, grandes ou pequenos.

7)Doe alimentos.

8)Compre alimentos para um desabrigado. 

9)Alguém que deseja perder peso, acompanhe essa pessoa numa caminhada diária, numa volta de bicicleta ao fim de semana ou de conselhos para matricular-se em uma academia. 

10)Ouça mais e fale menos, uma pessoa que está triste, deprimida, zangada ou revoltada precisa apenas de um ouvido amigo. 

11)Ajude nas tarefas domésticas em sua casa, e até mesmo na casa de algum amigo muitas vezes doente.

12)Apenas envie e-mail simpático. 

13)Elogiar alguém no seu dia a dia.

14)Tenha paciência com as pessoas. 

15)Prepare uma cesta de bolachas e doces bem bonito e de a uma criança pobre.

16)Ofereça a um amigo que trabalhe muito que ficará as vezes com seus filhos para que ele possa sair um pouco.

17)Empreste a sua voz, existem tantas pessoas necessitadas e desfavorecidas no mundo, precisam se fazer ouvir. 

18)Seja sincero, cuidado com falsidades, pois pode levar pessoas que o ame de verdade a magoas muito grande, sem condições de reverter.


Quando ajudar alguém, não tenha vergonha de dizer que você é UMBANDISTA, ao invés de dizer Amém, diga AXÉ!!!



SARAVA UMBANDA
DULCE

domingo, 26 de maio de 2013

PADÊS – DICAS DE COMO REALIZAR OFERENDAS PARA A ESQUERDA



1) PRIMEIRO PASSO
- QUANDO FAZEMOS OFERENDA TEMOS QUE  BATER PAÓ
-  3 PALMAS DEVAGAR,EM SEGUIDA
-  4 PALMAS BEM RÁPIDAS, ISSO É PARA CHAMAR EXU  E PEDIR LICENÇA

(POIS TODAS AS VEZES QUE ENTRAMOS NA CASA DE ALGUÉM, DEVEMOS BATER NA PORTA PRIMEIRO, EM SINAL DE RESPEITO)


2) SEGUNDO PASSO
- ANTES DE QUALQUER OFERENDA PARA EXU OU POMBO GIRA SALDAR EXU FALANDO  (LAROYÊ EXU, EXU  É MOJUBA) OU PARA  POMBO GIRA (LAROYÊ POMBO GIRA POMBO GIRA É MOJUBA).

LAROYÊ = SALVE SUAS FORÇAS
MOJUBA  = MEUS RESPEITOS REI


3) TERCEIRO PASSO
- TODO PADÊ DEVE SER FEITO EM CIMA DO BAGAÇO DE CANA, ISSO É PARA NÃO VIR EGUNS E APROVEITAR DA OFERENDA QUE VOCÊ FAÇA PARA O EXU OU POMBO GIRA, POIS EGUNS NÃO GOSTAM  DA COR BRANCA, E POR SER O BAGAÇO DE CANA BRANCA ELES NÃO SE APROXIMAM.

EXEMPLO - PEGAR BAGAÇO DE CANA NA PASTELARIA  DEIXAR SECAR E DEPOIS ABRIR, FICANDO UMA PALHA SECA.

- UTILIZAMOS A CANA QUE É UM ELEMENTO DA TERRA E TAMBÉM UM ELEMENTO DE EXU, POIS É DA CANA QUE SE FAZ O MARAFO.

- EM CIMA DO BAGAÇO DE CANA PODEMOS UTILIZAR ALGUMAS   FOLHAS DE AMORA, AROEIRA, MAMONA, BRINCO DE PRINCESA E FOLHA DO FOGO, ETC.

- EXU NÃO GOSTA DE COMER  EM NENHUM PRATO QUE NÃO SEJA ALGUIDAR OU FOLHA DE MAMONA.

- NÃO DEVEMOS UTILIZAR LOUÇA, POIS A MAIORIA DELAS É FEITO DE PORCELANA E A PORCELANA É BRANCA.


4) QUARTO PASSO
- APÓS LAVAR AS MÃOS COM PINGA E  ASCENDER UMA VELA BRANCA PARA (Obá) PARA QUE PROTEJA SUAS  MÃOS E TE DÊ AXÉ.

- VELA BRANCA SERVE  PARA  TODOS OS  EXUS,  JÁ AS VELAS VERMELHAS E PRETAS APENAS ALGUNS EXUS ACEITAM.


5) QUINTO PASSO
 - CUIDAR SEMPRE NO MESMO DIA E HORA(PARA AGRADOS ROTINEIROS),  PARA QUE O EXU OFERENDADO ESTEJA LÁ NA HORA QUE VOCÊ OFERECER E NÃO VIR OUTRO E PEGAR O QUE É DELE.


6) SEXTO PASSO
- DESPACHAR EXU, FAZENDO UM PADÊ
  • FAZER UM PADÊ MEXENDO COM A MÃO ESQUERDA, ESSE PADÊ FAZ-SE PARA AGRADAR TODOS OS QUIUMBAS QUE ESTÃO POR PERTO PARA QUE ELES SE SATISFAÇAM E DEIXE A OFERENDA PARA QUEM É DE DIREITO.


EXEMPLO:  - 7 PUNHADOS DE FARINHA DE MANDIOCA GROSSA
          - 7 FIOS DE DENDÊ
          - 1 PITADA DE SAL

          - OU APENAS FARINHA DE MANDIOCA GROSSA COM PINGA E             COLOQUE EM UM ALGUIDAR.

7)  SÉTIMO PASSO
–DEVEMOS  AGRADAR YEAMINS, AS BRUXAS, POIS QUANDO IREMOS FAZER UM TRABALHO E CAI SUJEIRA NO CHÃO DO PRÓPRIO TRABALHO, PARA NÃO VIR OUTROS BUSCARES QUEM VEM SÃO AS YEAMIM.

YEAMIM POSITIVA – PROSPERIDADE
YEAMIM NEGATIVA – TODOS OS TIPOS DE IÃNSA NEGATIVA


8) EXEMPLOS DE AGRADECIMENTO PARA EXU E POMBO GIRA

                   EXU
  • - 7 PUNHADOS DE FARINHA DE MANDIOCA GROSSA
  • - 7 FIOS DE AZEITE DE DENDE
  • - PINGA
  • - 1 BIFE DE CARNE DE BOI  BEM BONITO E GROSSO CRU, TRAZER DO AÇOUGUE E NÃO LAVAR
  • - 1 PIMENTA CORTADA EM RODELAS
  • - 1 CEBOLA CORTADA EM RODELAS 


     



POMBO GIRA 
  • - CARNE DE VACA
  • - BASTANTE MEL
  • - 7 ROSAS VERMELHAS







OBSERVAÇÕES:

- DEVEMOS TER O MESMO RESPEITO COM OS EXU MIRIM.


- UTILIZAMOS SEMPRE DENDÊ,  POIS AQUECE O TRABALHO PARA O EXU, JÁ  A ÁGUA ESFRIA TODO O TRABALHO.

EVITAR FAZER ENTREGAS NAS ENCRUZILHADAS MUITO MOVIMENTADAS, POIS AS PESSOAS QUE NÃO ENTENDEM ZOMBAM DA ENTREGA E ACABAM ZOMBANDO DO EXU QUE RECEBEU A OFERENDA.

- NÚMERO DE EXU É SEMPRE IMPAR 1 OU 7


SARAVA UMBANDA
DULCE

sábado, 25 de maio de 2013

UMBANDA!!! COMO TUDO COMEÇOU



Os povos aprisionados na áfrica e trazidos para o Brasil, possuíam origens diferentes, no entanto algumas designações surgiram por conta das línguas faladas entre os homens e mulheres aprisionados, ou como referência aos locais onde eram capturados ou ainda as cidades e portos onde eram embarcados. 


Sendo divididos pelos portugueses em dois grandes grupos: 

- BANTUS
- OESTE-AFRICANOS

1 - BANTUS

- Grupo linguístico formado por muitos dialetos e línguas faladas principalmente na porção continental da África subsaariana  como o Umbundu, o Quibundu, e o Quicongo. Esse jeito de falar, carregado e multiplicado por muitos grupos nômades, acabou adquirindo um uso que formou o que hoje muitos entendem como um grande tronco linguístico, vindos das seguintes regiões:
2)- Tanzânia, em que os traficantes dividiam em grupos étnicos:
   a) Cassangas, Benguelas, Cabindas, Dembos, Rebolo, Angico  Macuas, Quíloas, etc.,que constituíram a maior parte dos escravos levados para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e para a zona da mata do Nordeste.


2- OESTE-AFRICANOS 

Diversas etnias que existiam em uma vasta região litorânea que ia desde o Senegal até a Nigéria, abrangendo também uma boa parte do interior ocidental do continente.
Apenas parte dos escravos de origem oeste-africana vieram da vasta região chamada Sudão. 

- Os nativos do oeste-africano foram os primeiros escravos a serem levados para as Américas sendo chamados, nesta época, de negros da Guiné, vindo das seguintes regiões:
1) Dos países de Costa do Marfim, Benim, Togo, Gana e Nigéria
2) Da região do golfo de Benim Bahia, que foi um dos principais pontos de embarque de escravos, na época conhecida como Costa dos Escravos.

- Alguns grupos étnicos que pertenciam eram:
1) - Nagôs - os que falavam ou entendiam a língua dos Iorubás, o que incluía etnias como os Ketu, Egba, Egbado, Sabé, etc.
2) - Jejes – que incluía etnias como Fons, Ashanti, Ewés, Fanti e outros menores como Krumans, Agni, Nzema, Timini, etc.
3) - Malês – eram escravos cuja maior parte falava a língua haúça, que seguiam a religião muçulmana. Muitos deles falavam e escreviam em língua árabe, ou usavam caracteres do Árabe para escrever em Haúça.  
4) - MandingasFulasTapaBornuGurunsi - Trazidos para o Brasil, possuíam etnias islamizadas.
5) - Mahis e Savalu - eram de outras etnias e vários outros grupos menores.
- Reinos bem consolidados como o Kongo  (que não deve ser confundido com o atual país Congo).

- Pequenas aldeias agrupadas por laços de descendência ou linhagem. 

- Grupos nômades de comerciantes, agricultores e pastores que se deslocavam sempre que as condições climáticas ou as oportunidades
de negócios assim os obrigassem. 

Mesmo porque o continente africano caracterizava-se pela desproporção entre o enorme território e o pequeno contingente populacional. Entretanto, a expansão de reinos, a migração de grupos, o trânsito de caravanas de mercadores, a disputa pelo acesso aos rios, o controle sobre estradas ou rotas podiam implicar em guerra e subjugação de um povo a outro.

AFRICANOS ESCRAVIZAVAM AFRICANOS


Nesses confrontos era comum que os vitoriosos fizessem alguns es-
cravos dentre os membros de um vilarejo vencido em luta armada. 

Era a chamada escravidão doméstica, que consistia em aprisionar alguém para utilizar sua força de trabalho, em geral, na agricultura de pequena escala, familiar. 

Se a terra era abundante, mas rara a mão-de-obra, esse tipo de escravidão servia para aumentar o número de pessoas a serem empregadas no sustento de uma família ou grupo.






A Umbanda teve sua formação cultural no Brasil com os escravos negros que vieram da região da Guiné Portuguesa, sendo direcionados para vários estados, inclusive Bahia e Pernambuco irradiando para o Nordeste e Centro Sul.



- Vieram para o Brasil na  época os Escravos Negros de origem de Angola e Congo.

- Da região da costa da Mina, vieram os Nagôs, Gêges e outros.



- Firmando a religião dos Nagôs, devido a sua posição Social na África, onde estabeleceram os Candomblés de Nagô - Ketu - Gêge, cujo seus dirigentes cultuavam os Orixás.



- Agora em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, permaneceram a cultura dos Angolanos, do Congo e Moçambique e de Cambinda, com a cultura Banto e língua e dialetos Quimbundo, onde esses já cultuavam os Inquices (que são os Orixás) e os antepassados (que são os Guias Espirituais).




- Fundaram no século XVIII as Irmandades do Rosário e de São Benedito no Quadro Urbano sob a orientação de seus Senhores, sendo um período de repressão até a fundação do Candomblé de Engenho Velho, na Bahia em 1830.


- Surgindo nesses Estados o Sincretismo Religioso:



- A CABULA - Trabalho realizado na mata ou Macaia, originários        dos bantos, consistia  na preparação do Santé que nada mais era que a incorporação do espírito protetor que consistia muitas vezes, em uma toalha branca estendida no chão com velas e imagens de Santa Bárbara e Santa Maria.


Seus adeptos passavam em baixo da perna do embanda(dirigente), em sinal de obediência, sopravam pó de pemba para afastar os maus  
espíritos.


Ritual em que seus iniciantes entravam na mata com uma vela apagada, voltando com a vela acesa(sem nenhuma forma de ascender) e com o nome do seu espírito protetor.




- MACUMBAS - Aproximavam muito das práticas da CABULA, nela as entidades como os Orixás, Inquices  pretos velhos, caboclos e santos católicos eram agrupados como falanges ou linhas, como a linha da costa,de Umbanda, de Quimbanda, de Mina, de Cambinda, do Congo, do Mar, de Caboclo, linha cruzada, etc.



- No fim do século XIX foi fixado o candomblé no Rio de Janeiro, que após fundir com as Macumbas pré-formando assim a religião da Umbanda.



- Em sequência na Bahia originou o Candomblé de Caboclo, que é uma variação do Candomblé de Angola, que sua formação foi responsabilidade dos Índios Brasileiros de origem da Jurema, da Visala dos Boiadeiros e os Marinheiros.



- Em 1908 após a Incorporação do Caboclo Sete Encruzilhadas pelo Médium Zélio Fernandino de Moraes, foi fundada a Umbanda Pura ou a Verdadeira Umbanda, marcando o Sincretismo entre o Kardecismo e a Igreja Católica, recebendo o Médium a missão de fundar 7 Tendas: 

Tenda Espirita Nossa Senhora da Piedade

Tenda Espirita Nossa Senhora da Guia
Tenda Espirita Nossa Senhora da Conceição
Tenda Espirita Santa Bárbara
Tenda Espirita São Pedro
Tenda Espirita Oxalá
Tenda Espirita  São Jorge 
Tenda Espirita São Jerônimo

- Consolidando entre 1940 à 1960 a Umbanda como culto organizado por meio do papel das Federações Umbandistas, na codificação do Culto e na Criação de mecanismos de legitimação social via alianças, realizadas entre praticantes do culto e Instâncias de Poder, expandindo dessa forma muito a Umbanda no Brasil.




- OMOLOKÔ - Em todas as religiões em que o elemento Banto predominou, e principalmente no Sudeste, dois tipos de cultos desenvolveram-se no século XIX, tornando vulto e ocupado toda a parte religiosa, dos negros escravizados e seus descentes. O primeiro chamava Candomblé de Angola/Congo, o segundo que recebeu também influência do Nagô, chamava-se Macumba.


Dessa maneira a antiga Macumba e o Candomblé, principalmente o Candomblé de Caboclo, se mesclaram entre 1940 à 1950  dando forma ao Omolokô, que se constituiu em uma fusão harmônica do culto aos Orixás(ou Inquices)  e o trabalho dos guias espirituais sendo os pretos velhos, caboclos, boiadeiros e etc.


SARAVA UMBANDA

DULCE