sexta-feira, 3 de maio de 2013

BAIANOS


          Um espírito missionário iniciou a corrente dos “baianos” é porque na Terra ele havia sido um Babalorixá baiano e continuou a sê-lo no plano espiritual. 

          Ele havia sido um baiano cultuador dos orixás e continuou a sua missão em espírito, iniciando um dos mistérios da religião umbandista, pois só um mistério agrega sob sua égide e sua irradiação, tantos espíritos, com muitos deles só plasmando uma vestimenta baiana e um modo de comunicação peculiar.

          São espíritos alegres, brincalhões  e muito descontraídos. Excelentes conselheiros, orientadores, aguerridos e chegados à macumba (dança ritual), durante a qual trabalham, enquanto giram com seus passos próprios.
(Rubens Saraceni – Umbanda Sagrada – Madras Ed.)

          O arquétipo adotado para a linha de ação e trabalho dos baianos da Umbanda é o culto aos antepassados ou a Egungun, aos tradicionais pais e mães de santo da Bahia, embora manifestem-se pais e mães de santo de todos os recantos do país. Esse arquétipo, segundo Pai Rubens Saraceni, foi criado justamente a partir daqueles que melhor sustentaram e popularizaram o culto aos Orixás no Brasil, ou seja, a figura alegre, curiosa, intrometida e extrovertida dos sacerdotes dos Orixás, com suas rezas, magias, quizilas, feitiços etc. e dos mestres e rezadores nordestinos.

          
          A Linha dos Baianos é essa linha: a dos heróis anônimos 

que sustentaram o culto aos Orixás e os semearam primeiro em solo 

baiano, e posteriormente no resto do Brasil e, com  a Umbanda 

organizada, os levarão ao mundo. 



(Rubens Saraceni – Os Arquétipos da Umbanda – Madras Ed.)




SARAVA UMBANDA
DULCE

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