Essa é uma
linha fechada em seus
mistérios, regida por
Pai Oxumarê, orixá da
renovação da vida nas
dimensões naturais, o
pai das cores e do arco-Iris, amparada pela linha do amor. Nessa
linha atuam espíritos infantis, mas que têm muito poder. São
excelentes conselheiros, orientadores e curadores e não gostam de
fazer desobsessão, nem de desmanchar demanda.
TRANSFORMAÇÃO |
O arquétipo para essa linha, conforme Pai Rubens Saraceni, não foi fornecido pelo lado material da vida, mas pelos seres “encantados da natureza” - crianças encantadas, portadoras naturais dos mistérios regidos pelos orixás. Esse arquétipo fundamentou-se na inocência, na franqueza, na alegria e na ingenuidade dos seres encantados infantis.
O Orixá das “Crianças” ou “Erês” é uma Guardião de um Ponto de Força do Reino Elementar e atua sobre toda a humanidade, sem distinção de credo religioso. Pai Oxalá, Mãe Iemanjá, Mamãe Oxum e outros fornecem espíritos na forma de crianças, para atuação na linha de força dos elementos: ar, fogo, água, terra etc. Essas “crianças” têm as características do elemento em que atuam:
- Caladas se são da terra
- Facilmente irritáveis se são do fogo
- Alegres e expansivas sob a influência do ar
- Carinhosas e melodiosas no falar, se são da linha de Oxum ou Yemanjá, e assim por diante.
Muitas crianças (ibejis, beijada, erês ou cósminhos) ainda estão mais ligadas ao plano dos encantados da natureza do que ao plano natural humano, pois muitos nunca encarnaram ou o fizeram uma única vez. Não seriam “crianças” humanas recém desencarnadas e que nada sabiam da magia que iriam realizar os prodígios que os “Erês” realizam em benefício dos frequentadores das suas sessões de trabalhos ou com as forças da natureza quando oferendados.
(Rubens Saraceni – Os Arquétipos da Umbanda – Madras Ed.)
SARAVA UMBANDA
DULCE
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